quinta-feira, abril 28, 2005

Zen

Você já parou pra observar a poeira flutuando iluminada pela luz da manhã que atravessa a sua janela?

quarta-feira, abril 27, 2005

Eu me pergunto...

... porque as pessoas fazem indicações com as mãos quando estão ensinando um caminho por telefone?

A gente, les gens e a gentálha

Hoje estava dando aula de português praquele meu aluno Belga e estávamos praticando o a gente, tipo a gente foi, a gente fez e tal quando ele me disse que das línguas que ele conhecia, o português era a única que usava essa locução (eu acho que é uma locução) como uma espécie de substituto para o pronome nós. No francês é algo como les gens que seria algo como as pessoas, se referindo a outras pessoas. Segundo ele também era assim no italiano e talvez no espanhol. Por que será que isso aconteceu? Vou perguntar pro Maroneze. Talvez ele saiba.

terça-feira, abril 26, 2005

UUístas Uni-vos

Você também é daqueles que se sente espiritual mas não religioso? Você sente que deve haver algo de bom na religião mas você ainda não achou? Sente que pode haver uma interpretação um pouco diferente para as escrituras? Acha que talvez haja alguma outra possibilidade? Bom, conheço um grupo que está tentanto difundir o Unitário-universalismo no país e eu mui respeitosamente resolvi dar uma força. Visitem o site dos caras e se gostarem, entrem para a lista de discussão no link ao final da barra lateral da página.
Open your mind.

É um real, é um real!

Bom, os que me conhecem sabem que sou meio que um rato de sebo. Praticamente todo o meu acervo foi comprado em algum dos sebos de São Paulo ou Santo André. Uma das coisas que eu mais gosto dos Sebos é encontrar coisas um tanto raras e "underpriced" como da vez que eu comprei uma versão em inglês do Interpretação dos Sonhos do Freud por R$ 3,00, uma verdadeira pexinxa. Agora o lugar que você deve garimpar é aquela bacia escrita "Promoção - R$ 1,00." Tô falando sério. Duas das minhas últimas aquisições usando a notinha verde ranho foram uma edição de 1964 de A Arte de Amar do Erich Fromm - que eu li em um fim de semana - e que é realmente bom e uma edição não tão velha de O Perfume. Pra quem não conhece, OP é a história de um psicopata da frança pré-napoloeônica e que, curiosamente, não exala cheiro algum, o que faz com que as pessoas se afastem da estranheza dele. O interessante é que o muleque tem um olfato aguçaíssimo e se transforma num perfumista de primeira e parte em busca do maior dos odores, aquele que vai fazer dele o mais querido de todos. O livro narra toda a saga do cara e como ele aprende a sintetizar o odor humano e tal. Extremamente descritivo, o autor praticamente faz você cheirar o que está acontecendo. Grandes aquisições por R$ 1,00. Fique atento e você ainda vai achar uma.

segunda-feira, abril 25, 2005

Músicas que dariam bons filmes

Fala a verdade, você também conhece algumas músicas que quando ouve pensa "pôxa, como seria legal ver isso filmado" ou coisa que o valha. Pra mim duas músicas que são perfeitos exemplos são Knocking on Heaven's Door, que é velha pra cacete e tem versões a dar com o pau, e Space Oddity do Bowie. Presta atenção nas letras e você vai concordar comigo. Se eu lembrar de outras eu posto aqui. Você também pode me dar sugestões.

Basílio, Fromm and The Art of Loving

Nesse domingo último eu terminei de ler O Primo Basílio depois de uma enrolação de um mês e curiosamente também terminei um livrinho que eu comprei no sábado chamado A Arte de Amar de Erich Fromm. Digo curiosamente porque os dois meio que falam da mesma coisa. Em OPB, o senhor Queiroz faz toda uma crítica dos costumes burgueses lisboetas vitorianos, blá blá blá mas uma coisa que chama a atenção são as relações amorosas dos personagens - bem distintas. Long story short, Luisa é uma burguesinha bem casada que trepa com o primo, namorado de infância, na ausência do marido. Básico. Os personagens que chamam mais a atenção, quando falando de relações amorosas, são Luísa, Basílio, Jorge (o corno) e Sebastião (o amigo-bicha enrrustida). Voltarei a eles em breve. Em A Arte de Amar, Erich Fromm (psicanalista) além de mostrar um ou dois erros de Freud descreve o que seria o Amor, ou os amores como preferirem. Fala do amor materno, paterno, fraterno, erótico, de Deus e próprio (narcísico). Uma outra hora eu falo mais do livro. O que interessa agora pra mim é o amor e as personagens de OPB. Luísa espera de Jorge o que Fromm chama de Amor Paterno, ela tem que comprar o amor do marido agradando-o e sente um puta medo quando percebe que pode perdê-lo pela puladinha de cerca que dá. De Basílio sente realmente o amor erótico, uma ânsia pela reunião num só corpo do que antes foi separado, um lance mais carnal, liga? O amor de Basílio é mais neurótico. No amor erótico não há realmente amor e quando percebe-se que não há realmente ligação além da foda com o parceiro a relação se desgasta. É o que acontece com nossa Luisinha. Sebastião tem o amor fraterno por ambos Luísa e Jorge. Ama-os como semelhantes e lhes é fiel. O caso Sebastião levaria mais tempo para falar, então vou deixar pra lá. No fim das contas Jorge é o único que, me parece, realmente ama aqui. Ele tem Fé no amor de Luisa, mesmo depois de saber que é corno, o que me deixou realmente surpreso no final. Realmente pensei que ele ia matar a safada como aparecia no romance do Ernestinho. Well, whatever...

Eu não aguento, eu não aguentooooo!

OK, na véspera do feriado eu fui num pico lá em Santo André (me lembrei de confirmar o endereço antes, though) e percebi algumas coisas que não aguento mais. Não aguento mais lugares com acústica ruim. Sério, tinha essa banda que fazia cover de umas músicas dos 80s e o som estava uma droga, um eco horrível, fora que as músicas deles mesmo eram meio depressivas. O que leva a segunda coisa que eu não aguento mais, músicas dos anos 80. Sério, passei os últimos 5 anos frequentando esses lugares e ouvindo as mesmas coisas e já deu no saco. Eu quero ouvir coisas novas ou pelo menos diferentes. Aí eu ligo o rádio e ouço Twist and Shout. Realmente ninguém merece. Com tanta coisa melhor dos Beatles eles sempre tocam essa. O que me leva a terceira coisa, não aguento mais programas dos clássicos do Rock. É sempre a mesma coisa, Twist and Shout dos Beatles, Paranoid do Sabbath, Tom Sayer do Rush e pra terminar Sunday Bloody Sunday do U2. Não me levem a mal, garotos. Meu passado me condena mas eu quero novidade (e boa).

O Incomunicável

Cara, que fim de semana longo. Algumas pessoas me perguntaram porque não atualizei o blog e minha resposta é: estive incomunicável nesse fim de semana. True. Me senti em outra realidade. Quarta-feira tivemos um problema no servidor daqui e não consegui abrir nada que tivesse cookies. Quinta e Sexta foram feriados e fiquei longe da máquina. Em casa, tenho net discada o que me tira totalmente a paciência para atualizar qualquer coisa e pra terminar eu estava sem crédito no meu celular. Literalmente incomunicável.
Enfim...

terça-feira, abril 19, 2005

Ring Ring!

Acho que você pode dizer a idade mental ou momento emocional que uma pessoa está passando pelo toque do seu celular. Veja bem, nada contra os toquezinhos gracinha dos celula... pensando bem, muita coisa contra. Eu realmente acho meu tonto você estar no meio de uma conversa e a música da Madonna parar a sua conversa e o cara com a maior cara de pau atender o celular.
Temos, claro, uma variedade de toques disponíveis hoje no mercado, para todas as operadoras e aparelhos, até aqueles - um pouco mais caros - que tocam um pedaço da música em MP3. Há os toques dos saudosistas que incluem músicas dos Beatles (já vi Yellow Submarine, por exemplo), Bob Dyllan, Rolling Stones, etc. Os Nerds têm músicas de seriados antigos, os adolescentes rebeldes sustentados pelos pais classemedianos, Linkin' Park. Os onanistas, Britney Spears ou Pitty e os mais infantis, o tema das Meninas Superpoderosas.
Eu, meio retrô sou pelos toques clássicos, como aquele de telefones de disco, lembra?
Enfim, qual é o toque do seu celular?

Todo dia era dia de índio

Você se lembra de fazer pintura de guerra sempre que era dia de índio na escola quando você era pequeno demais para ter vontade própria e a professora fazia você achar o máximo dedicar um dia para homenagear o índio brasileiro? Agora, você consegue entender por que as professoras faziam você achar aquilo o máximo?
Bom, não são só as professoras que fazem isso mas toda a mídia faz parecer realmente uma grande coisa celebrar o índio brasileiro como se por um dia ele fosse a pessoa mais importante da nação, blá blá blá... Eu sinceramente acho isso uma grande hipocrisia. Assim como outros dias como o Dia da Mulher e o Dia do Contabilista.
Explico, desde criancinha somos bombardeados com mensagens do tipo "seja bom com o próximo" e "todos são iguais perante a lei" quando sabemos que não é assim, na prática, e acreditar nisso só nos deixa mais e mais afundados nessa sombra de democracia em que nós vivemos. O Brasil NÃO é um país democrático, nós SOMOS racistas. Nós SOMOS egoístas. Nós SOMOS derrotistas SIM. Nós somos um país de nature-born losers que só olham para os próprios umbigos e pensam em como se foder menos que o próximo. E EU não sou diferente antes que você pense alguma besteira.
É por isso que me recuso a celebrar esse tipo de homenagem à alegoria de um índio que foi massacrado para quem nós pobres e arrependidos brancos pedimos desculpas. Isso não vai mudar em nada a situação dos povos indígenas. Eles não vão ser, na prática, iguais aos povos das cidades e vão continuar SIM a ser marginalizados e morrer de desnutrição e doenças tratáveis facilmente com um mínimo de recurso.
Me parece sinceramente que é muito cômodo celebrar o índio brasileiro dos sofás de nossos apartamentos isolados da realidade que eles vivem. Mas, se a situação deles mudar, os nossos queridos governantes terão de criar alguma nova plataforma de campanha.
Enfim...

segunda-feira, abril 18, 2005

Coisas que eu aprendi nesse fim de semana:

1) Nunca coloque um aquecedor no seu aquário sem consultar anteriormente um profissional treinado. Pois é, eu coloquei um aquecedor no meu aquário de 29 litros por que havia lido em algum lugar que aquecendo a água evitaria algumas doenças. Tentei e 25 graus depois renomeei meu tanque "Chernobil." Apenas três habitantes sobreviveram: o acará - aquele - um tetra preto e Carlão, o carangueijo ninja. Raios!
2) Mais pessoas do que você imagina vão ao Cinesesc. Eu tentei ir no Cinesesc, na Av. Augusta, nesse domingo para ver Zatoichi (um filme japonês cheio de morte, sangue e cabeças decepadas) e quando cheguei fui informado pelo manobrista do estacionamento que todas as entradas para todas as sessões de todos os filmes estavam esgotadas. Raios duplos!

3) Confirme o endereço da balada antes de sair de casa. Eu ia num pico em Santo André no sábado. Tava barbeado e xérosinho mas quando cheguei no lugar de sempre dei de cara com as portas fechadas. Provavelmente errei a droga do lugar e não tinha como ligar pra ninguém. Resultado, voltei pra casa e fui dormir. Raios triplos!

quinta-feira, abril 14, 2005

Kick ass!


OK, se esse filme do Motoqueiro Fantasma realmente vai ser bom, eu não sei mas que pelo menos os efeitos vão ser ducaraio, isso vão.

quarta-feira, abril 13, 2005

Gorda! Eu!?

Ok, o que você responde quando uma amiga sua te pergunta se está gorda?
Minha sugestão é: ofereça um bala que você tiver guardado para emergências, saia e se esconda até que ela esteja preocupada com outra coisa.
Não há maneira segura de responder a essa questão. Ou você diz que ela não está gorda e recebe um "você só está sendo educado" ou diz que sim e é chamado até de santo. Por isso, abaixe-se e se cubra até o perigo passar.

Shhhhhhhh!

Você já se perguntou por quê as mulheres são incapazes de ficar em silêncio por mais de dois minutos? Foi uma coisa de que me dei conta um tempo atrás mas que continua se repetindo. Aparentemente elas têm essa necessidade irrepresável de falar. Talvez elas queiram ter certeza de que elas próprias existem e que não fazem parte de alguma realidade bizarra. Outra possibilidade que coloco é a necessidade de colocar os outros a par de tudo o que acontece em sua vida, por algum motivo que ainda desconheço - trauma de infância é a minha melhor aposta. Não me levem a mal amigas mulheres, eu realmente não me importo de escutar o que vocês têm a dizer. Eu até gosto de fazer isso mas, quando vocês vão aprender a apreciar a beleza do silêncio? Tentem não falar com ninguém (nem com você mesma ou seu cachorro, ou seu quadro do Ricky Martin) por dez míseros minutos. Talvez vocês encontrem um pouco de paz.

terça-feira, abril 12, 2005

Who´s the fairest of them all?

Hoje vi umas amigas da faculdade. Uma delas eu já não via há muito tempo mesmo e foi difícil de acreditar em como ela estava linda. Não estava dizendo que ela não fosse linda antes mas hoje ela estava realmente de encher os olhos. Anyway, talvez tenha sido o tempo ou a luz mas... Damn she was nice.

Meu nome é Trinity.

Não, não é a esquálida personagem de The Matrix. Eu estou falando do grande "olhos azuis" do cinema itálo-americano - Terence Hill - astro da série Trinity, assim como outros filmes com seu eterno parceiro Bud Spencer.O cara está por aí desde 1951 quando fez "Vacanze col gangster" e continua na parada com um filme chamado "The Man Who Dreamt With Eagles" de 2005. Acabei de lembrar do cara e como eu gostava dos filmes que assistia na sessão da tarde na minha infância. Eles até fizeram uma participação no programa dos Trapalhões na ocasião das gravações de um filme no Brasil. O que mais me espanta é que ninguém mais se lembra dos caras por aqui e eu acho isso horrível. Quantas risadas não dava quando o cara tirava a arma do bandido, dava um tapa na cara dele e colocava a arma devolta na cintura do cara. Ele era rápido, esperto E comedor. Que outro exemplo melhor podia ter uma criança?
Anyway, acabei de achar o site internacional do cara e parece que ele continua bem aceito na Itália e não mudou muito não. Tá certo que o cara tá velho, mas isso acontece. Nessas horas eu queria ter RAI em casa.

Curiosidades:
  • Seu nome real é Mario Girotti
  • Em seu primeiro filme ele faz um gangster que é ajudado por cinco crianças a escapar.
  • Quando jovem, nadava pelo "Lazio" e ganhou até uma medalha de bronze.
  • Seu primeiro filme com Spencer foi "Deus perdoa, eu não.
  • Spencer era seu colega de natação.
  • Em "They call me Trinity", inventou o western spaghetti junto com Spencer.
  • Seus pratos preferidos são espaguete ao sugo e carne com cebolas.

Gafe da semana

Professor: Então, qual a sua posição dentro da companhia?
Aluno: Presidente.
Professor: ...

segunda-feira, abril 11, 2005

Filmes do Fim de Semana

OK, como não tinha dinheiro para muita coisa resolvi alugar uns filmes nesse fim de semana. Aluguei os Incríveis, Austin Powers 3 e Colateral. Devo salientar que só tive surpresas. A primeira surpresa é a qualidade da dublagem de Os Incríveis. Já havia assistido no cinema mas como o filme é incrível (muito infame, eu sei) resolvi alugar. Comecei assistindo legendado por razões que discuto uma outra hora. O problema é que realmente não gostei das vozes originais - com excessão da do L. Jackson - e voltei rapidamente para a versão dublada. Impressionante. A segunda surpresa foi como colateral é bom. Não, não é uma obra de arte e chega até a ser bem previsível mas a trama se desenrola num ritmo bem legal, a atuação do Jamie Fox está boa mas o que chama a atenção é que esse é o filme menos tomcruisish de todos os filmes do Tom Cruise. Ainda acho que o Kevin Spacey ou John Cusak seriam melhores mas o Ex-senhor Kidman mostra um bom serviço. A única surpresa desagradável foi com o senhor Powers. Gostei dos dois primeiros e não havia tido a oportunidade de assistir a esse. Bom, it sucks big time. Piadas escatológicas demais e outras repetidas. Muitas coisas sem sentido (demais até para um filme do Meyers), nem a piada em cima do sotaque e dialetos ingleses funcionaram. Em suma, ele deveria ter parado antes.
That's it.

Zootecnia Aquarófila 101

Ok, se você cuida de betas como é o meu caso e eles parecem estar à milaneza, isto é, parece que tem alguma espécie de pó sobre eles, cuidado! São Ícto. Trate com parasiticida e tudo deve ficar bem.

sexta-feira, abril 08, 2005

Whatever happened to the teenage dream?

Um chapa me disse ontem que você fica sabe que está velho quando pára de sonhar e depois me perguntou se eu ainda sonho. Taí uma coisa com que eu não penso com muita frequência. Enquanto escrevo a entrada de hoje reflito um pouco sobre a pergunta e percebo como meus sonhos mudaram desde minha adolescência. Lembro que antes de entrar na ETE Júlio de Mesquita para seguir o excitante curso de Eletrônica sonhava em trabalhar com alta tecnologia, especialmente a aeronáutica. Qual não foi minha frustração ao perceber o quanto eu era ruim com eletrônica. Nunca consegui fazer aquela maldita fonte de alimentação funcionar como devia e mal entendia os desenhos do professor na lousa - eu era muito bom em eletrônica digital entretanto. Anyway, no meio do colegial comecei a jogar RPG com uns amigos e aquilo começou a ocupar uma boa parcela do meu tempo e foco sendo que eu entrei para o curso de Psicologia, nos meus inocentes e patéticos 18 aninhos, pensando em estudar como a fantasia dos jogos realmente se processava na psiquê humana. NERD. Anos passaram e eu conheci a Olga, minha professora de Psicologia da Aprendizagem que me deixou fascinado pela educação e fazendo de mim um grande defensor da educação libertadora e tudo mais. Acho que se não fosse por ela eu não seria professor hoje. Sonhava em ser um grande psicólogo e escrever livros e tal. Por problemas financeiros não consegui terminar o curso de Psicologia e tive que me contentar em assistir meus amigos de turma, alguns muito queridos mesmo, se formarem enquanto um amigo aparava meu choro emocionado. Quase dois anos se passaram desde então e nesse momento em que tento acabar com as dívidas que ainda faltam percebo que mesmo depois de tantas frustrações - profissionais, educacionais e amorosas - continuo sonhando. Mas há uma diferença básica dos sonhos que tinha quando era um frango de colegial: as coisas me parecem muito mais claras e meus planos estão mais realistas - pelo menos sob meus olhos. Anos atrás eu queria tudo de uma vez como todo moleque que está no colegia mas com a cabeça de uma criança ainda e isso me gerou grandes problemas. Pro outro lado me deixou mais caleijado para o que virá e me fez perceber que o tempo não urge tanto quanto as pessoas tentam te fazer acreditar. Ainda realizarei meus sonhos, talvez não os que tenho agora ou os que tive anos atrás mas sei que ficarei velho e mesmo não mais sonhando, como disse meu amigo M, sobre o futuro, meu passado me confortará. A história há de me absolver de meus erros e meus enganos e morrerei feliz sabendo que os sonhos são efemérides apenas, que nos fazem viver um dia a mais, uns dias mais longos que outros mas sempre dias a mais.

quinta-feira, abril 07, 2005

Habemos Papa

Pois é, finalmente o Papa se foi. Lembro de ter dito para alguém que certamente não passaria desse ano e parece que estava certo. Mas uma coisa chama a atenção: a morte ou notícias relacionadas ao Papa ocupam mais lugar na mídia que o fatídico 11/9. Ouvi isso na CBN hoje de manhã e resolvi verificar; mandei buscar por John Paul II no google e saí com 24.700.000 em 0,17 segundos, logo depois tentei 9/11 e saí com 24.500.000 em 0,21 segundos nos dando uma boa idéia da força do falecido Papa na mídia. Os que me conhecem sabem que não sou cristão mas respeito e me interesso por religiões em geral, especialmente vertentes cristãs. Delas todas nenhuma me espanta mais que a força do catolicismo romano que mesmo com uma série de posições retrógradas mantém-se como a maior do planeta, levando até os maiores líderes de outras religiões a prestar seus respeitos ao líder máximo e sucessor de São Pedro na Terra, inclusive inimigos ferrenhos como os presidentes dos E.U.A. e do Iran. Se Deus existe ou não eu não sei, mas que a fé definitivamente move o mundo não tenho dúvida.

quarta-feira, abril 06, 2005

Esposa 'morta' - mas nem tanto

Um cidadão chinês preso e espancado pelo assassinato de sua esposa foi solto depois dela ser encontrada viva - e com um marido novo.

She Xianglin, que em 1994 foi condenado a 15 anos de prisão após uma confissão forçada do assassinato, exigiu compensação por seus anos no xilindró.

fonte: news.scotsman.com

A guerra dos botões - parte 2

Bom, você se lembra da minha dúvida dos botões, certo? Então; um chapa meu, o Maro, me deu uma explicação bem plausível: muita gente quando fala consigo mesmo meio que olha para baixo, falando com os próprios botões da camisa. Fácil, né? Seria essa a resposta definitiva para o nosso problema botônico? Só o tempo dirá. Não perca mais informações a qualquer momento.

terça-feira, abril 05, 2005

Zhang Ziyi


Agora diz que eu tô mentindo quando digo que ela é linda. Diz isso na minha cara. Ouça aqui a música que ela canta em O Clã das Adagas Voadoras.

Com meus botões...

Mas que droga, acabei de perceber que perdi um dos botões da minha camisa. Isso tem duas possíveis explicações: (1) meu peitoral está definido demais ou (2) minha camisa é muito vagabunda. Acho que a segunda opção é mais plausível no momento. Anyway, você já se perguntou de onde vem essa expressão "pensar (cá)com meus botões"? Bom eu acabo de me perguntar. Dei uma busca rápida no Yahoo e achei 26.900 resultados. A maioria em blogs, o que me leva a acreditar que muita gente mesmo pensa com seus botões. Bom, acabei de manda uma mensagem para o Prof. Pasquale para ver se ele nos ajuda nessa dúvida crucial. Enquanto isso vou perguntar à uma outra pessoa que talvez saiba e digo depois.

segunda-feira, abril 04, 2005

Faça você mesmo


Taí uma coisa que não está tão longe de acontecer!

China rocks

Cara, nesse fim de semana fui ver a pré-estréia do "Clã das Adagas Voadoras" no Central Plaza aqui de São Paulo e posso dizer que é um dos filmes mais belos dos últimos tempos. Não sei se você me entendeu mas vou tentar ser mais específico. Você consegue imaginar um filme onde até as cenas feias você quer colocar de fundo de tela na sua máquina? Onde música junta-se com a cena de uma maneira tão perfeita que te faz abrir um sorriso de orelha a orelha? Bom é mais ou menos isso. A história não é realmente original nem o final é surpreendente mas cada cena vale a droga do ingresso exorbitante do cinema.

sexta-feira, abril 01, 2005

Quem caiu, caiu!

Ei, você sabe de onde surgiu esse negócio de 1o de Abril? Bom, acabei de dar uma sapeada e de acordo com o site deles há muitas teorias sobre de onde a tradição vem ou como surgiu mas nada conclusivo. Mencionam que até 1562 lugares sinistros como a França comemoravam o Ano Novo em 1 de Abril até que o Papa Gregório XIII se cansou e começou a obrigar todo mundo a comemorar em 1 de Janeiro. O problema é que como as pessoas não tinham acesso a grandes sites de informação como o meu blog, continuaram a comemorar em abril e sendo chamados de otários, fool em inglês, daí o April Fools' Day. Outra fonte diz que teria sido Carlos IX em 1564. Mas aparentemente o mais correto é Mark Twain que disse que "o primeiro dia de abril é o dia para nos lembrarmos do que somos nos outros 364 dias do ano."
Fine with me.

Eu avisei.

Não disse que os acarás não eram uma boa idéia no meu aquário. De manhã um deles já tava morto e duvido que o outro dure muito.
Mudando de assunto, estou meio entediado sem saber o que vou fazer nesse fim de semana. Acho que vou pruma balada em Santo André nesse sábado. Ouvir um pouco de 80s e Lacrimosa. Pode não ser uma coisa fantástica mas vai ser relativamente barata e eu gosto do som. Não estou em condições de gastar muito dinheiro e é impressionante a velocidade com que ele some da minha conta.