segunda-feira, novembro 28, 2005

Lapso

Na minha aula de hoje tive um lapso de escrita bem loco. Estava explicando "put it back in" - ganhar o peso perdido com a dieta mas escrevi "pack it back in" - whatever that means. Acontece que como estava com muuuita fome devo ter me lembrado da última vez que comi muito, quando viajei pra Foz e escrevi "pack" (empacotar, fazer malas) em vez de "put." A única ligação entre as duas palavras era a letra p. Agora me diz, isso é creepy ou não é?

Creepy Sunday

Você pode até achar, como meu pai, um senhor programa de índio mas nesse último domingo eu fui até o cemitério da Consolação. É verdade, é uma coisa meio estranha mas depois de ver um montão de reportagens e artigos sobre o lugar eu tinha que vê-lo. É realmente deslunbrante, I mean, parece uma galeria de arte. Sério mesmo. Você vê esculturas em mármore de mais de um século que ainda estão ali, entre outras coisas. Motivos que aparecem muito são anjos e Nossas Senhoras, calvários, crucificações e as mulheres segurando o corpo de Jesus. Uma das coisas mais legais é procurar tumbas dos famosos. Eu achei Camargo Aranha, Américo Brasiliense, Col. Oscar Americano, vários Malufs E MONTEIRO LOBATO. Achei muitos barões e baronesas também mas o mais embasbacante é o jazigo dos Matarazzo. Muuuuuito grande. Sugeriria que tivesse um guia para estas tumbas mais famosas, junto com um folhetinho como num museu, o que não deixa de caracterizar aquele lugar. Depois fui ver Harry Potter, mas isso não vale a pena comentar.

terça-feira, novembro 22, 2005

Quando você vai embora e eu fico...

E as vacas se foram, eu acho. Pelo menos a que estava no metrô Tatuapé pegou o trem e não se encontra mais lá (será que tá na SSO?). Anyway, eu não consegui ver todas, mas consegui ver algumas bem legais, principalmente lá na Paulista - a da Pfizer (sic) é impagável. O meia legal era ver as criancinhas parando para tirar foto em cima da vaquinha. Muito fofo, indeed.

segunda-feira, novembro 21, 2005

Conteme o seu sonho

Eu fiz uma coisa que deveria ter feito uns quatro anos atrás: ler "A Interpretação dos Sonhos." Não me entenda mal; eu não sou exatamente o maior fã do Freud mas esse livro é literatura obrigatória (junto com o resto da obra do cara) pra qualquer maluco que se ache capacitado para a Psicologia. Ele começa com um resumão do que já foi dito sobre os sonhos e passa a desenvolver seu argumento usando seu próprios sonhos e de pacientes como base. Neat, mas complexo às vezes. Os pontos principais do cara são que (1) todos os sonhos são realizações de desejos e (2) só podem ser interpretados com a ajuda do sonhador, já que ele é que fornecerá as conexões e associações para o trabalho. Uma curiosidade sobre a edição que eu consegui é que saíu praticamente de graça: É uma edição pocket em inglês da última atualização que o Freud fez do trabalho e achei num sebo. Troquei por uma edição de "As Duas Torres" que já havia lido e não mais me serviria. Eu já disse, conversando a gente se entende.

Jingle Bells!

E começa a corrida do Natal. milhares de paulistanos emtupirão as dezenas de shopping centers de São Paulo em busca das miniaturas do Galinho Chicken Little, dos DVDs de Madagascar, celulares com microondas embutidos e, se sobrar algum dinheiro, um Chester - a típica ave brasileira criada para só ter peito, como a Feiticeira. Anyway, meu ponto é que tenho mixed feelings sobre o natal. Adoro as musiquinhas e os filminhos fofos com o Papai Noel e as inúmeras reapresentações da Paixão ou de qualquer outro filme bíblico a pesar de odiar o dia de natal em si. Talvez pela antecipação da tradicional briga-dos-pais de natal ou sobre gente que nem lembra que eu existo e resolve me ligar pra desejar um "Feliz Natal e Boas festas yadayadayada..." Poucas coisas me são mais assustadoras ou aborrecentes que esse tipo de coisa. Uma coisa que eu gosto é receber cartões, ou o cartão do Roger - esse nunca falha - a pesar de eu ser um canalha esquecido que nunca liga para um dos poucos amigos que tenho. O Tiago é outro pra quem eu devia ter mais atenção. No final das contas acho que só sou uma criança azeda desesperada por um pouco de carinho e atenção nesta data absurdamente comercial, embora eu pelo menos tente nutrir algum valor cristão - mesmo que meus amigos não percebam. Eu não sou o Grinsch.

Mein Gott!

Wie geht es ihnem?
Pois é, retomei meus estudos de alemão. Pela quinta vez tento estudar essa droga com alguma disciplina. Vamos ver se consigo. O ponto é que tenho grande dificuldade em manter projetos de longo prazo nos eixos sozinho mas agora com um horário mais ou menos fico, fica mais fácil. Em alguns meses eu posto de novo sobre o asunto.

segunda-feira, novembro 14, 2005

Arteiros paulistanos

Tomei coragem nesse último fim de semana e fui conhecer um lugar que há muito tinha me decidido a conhecer: o Museu de Arte Sacra de São Paulo. Bom o lugar fica do ladinho da estação Tiradentes do Metrô e é definitivamente uma parada obrigatória para todos os que gostam de História, Arte e Religiosidade. O Museu, que costumava ser um mosteiro, abriga obras sacras (imagens, ornamentos, candelábos, altares, etc) desde o século XVII das mais variadas origens. Há também, ao término da visita, uma exibição de presépios de diversas partes fo mundo, cujo destaque principal é o presépio napolitano (....humm..sorvete) que ocupa uma sala de uns 10 metros quadrados. A minha segunda visita nesse domingo que passou foi ao Centro Cultural Banco do Brasil, pertinho da Sé, que exibe o trabalho de Henfil, pra quem não sabe, o melhor e maior cartunista/militante que esse país já teve. Fuquei duas horas vendo os trabalhos do cara e não consegui ver tudo. Vale a pena, definitivame.