segunda-feira, março 31, 2014

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segunda-feira, março 24, 2014

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quarta-feira, março 19, 2014

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quinta-feira, fevereiro 19, 2009

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sexta-feira, janeiro 04, 2008

He's leaving home...

Estou de mudança. Já está no ar meu novo endereço na Wordpress, aletra.wordpress.com, Todos os posts do Blogger e seus respectivos comentários foram junto. Dê uma passada por lá.

Tchau.

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Conversando com Erich Fromm

Comprei mais um livro de Erich Fromm, uma edição de 67 de uma entrevista gravada nos Estados Unidos onde discorre sobre sua obra. Sabe, eu acho que preciso reler algumas das cousas que ele escreveu. Quer dizer, Psicanálise Humanista? Por alguma razão isso me parece um tanto esquisito. Mas eu tenho que pensar melhor.

Se você não conhece o Fromm, entretanto, ele está no grupo dos neo-freudianos. Ele veio da famosa Escola de Frankfurt, com toda sua história marxista mas quando ele foi para os E.U. ficou meio mole. Assim, acho que por conta da própria cultura norte-americana um bocado avessa à Psicanálise. Ele passou a olhar um pouco mais para o consciente e menos para o inconsciente, por isso o "humanista." De qualquer maneira, preciso rever algumas coisas.

Até.

Africanas e seus clitoris

Hoje vi um post num dos blogs do times sobre a questão da "mutilação"
que algumas tribos na Africa realizam em suas mulheres, cortando-lhes
parte do clitóris como rito de iniciação. É interessante como o autor
compara as opiniões dos grupos que se opõem à prática com os que a
aceitam. O autor mostra como há realmente poucas pesquisas sérias que
mostram evidência de qualquer resultado "malígno" na prática e como a
maior parte da crítica vem, na verdade, da revolta que a prática causa
aos nossos olhos. É interessante como alerta às posições
pré-concebidas que tomamos quanto a um assunto ou outro. Veja o post
aqui. Está em inglês.

segunda-feira, novembro 19, 2007

Pensamento da Semana

"O terapeuta na mais ampla acepção do termo, deve ser alguém que gosta de salvar almas. O terapeuta tem que ser aquele que tem uma permanente satisfação no mergulho das profundezas do inferno. Ter coragem de mergulhar as mãos nas tragédias e nas dificuldades dos seres humanos, na perplexidade diante da dor, da miséria, da solidão, da angústia, do medo, e trabalhar com este material e tirar desse trabalho um processo de realização pessoal." Jacob Pinheiro Goldberg

domingo, novembro 04, 2007

Infalível como Bruce Lee...

quarta-feira, setembro 12, 2007

Sobre peitos e bundas

A coluna do Coutinho na Ilustrada de hoje tá bem interessante. Nela
ele discute uma reportagem de uma revista americana sobre a felicidade
dos brasileiros. Segundo ele, a colunista da revista americana separa
as pessoas em dois tipos: as que gostam de peitos e as que gostam de
bundas. Os amerianos gostam de peitos e nós, de bundas e como temos
muitas bundas a disposição somos dos mais felizes do mundo.

Ele comenta sobre uma conversa que teve com uma atriz brasileira sobre
o tema ao qual ela contribuiu com a constatação de que o carioca só se
mostrava festeiro e alegre durante o carnaval e, ainda assim, sob o
olhar das lentes e que quando esses cessavam, lá se ía a alegria
carioca para dar lugar à melancolia. Ele elabora mais quando traz a
necessidade de se manter uma imagem que não condiz com nossos reais
sentimentos e cita Montaigne com a diferença entre auto-estima
(dependente dos outros) e auto-respeito (que surge de dentro de nós
mesmos). Há essa necessidade de estima, de ser percebido pelo outro
como algo bom mesmo que no seu âmago, não seja nada disso.

Isso me lembrou a Sociedade do Espetáculo do Debord mas ainda não
estou preparado para falar sobre isso.

segunda-feira, setembro 10, 2007

Dani, Lara e Mateo

Domingão fui visitar uma amiga da faculdade. Não a via desde o casamento uns bons anos atrás. O motivo da visita foi o nascimento, dois meses antes, da filha Lara. Uma bebezinha linda como todos os bebês, a pesar de ter carinha de joelho, novamente como todos os bebês.

Ainda estou me acostumando com esse tipo de coisa na verdade. Eu nunca fui de visitar pessoas, ainda mais amigos meus que se casam e vão morar num apartamento. meus amigos e parentes sempre moraram em casas e a sensação de estar num lugar tão pequeno é um tanto estranha. Não é ruim mas também não é das melhores. O interessante é que as pessoas se sentem tão bem.

Como disse tenho que me acostumar a isso.

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A Comédia do Poder

Sábado último fomos ao Belas Artes para ver um filminho. Na verdade gostaria de ter visto Paris te amo ou ainda Little Miss Sunshine mas como começariam um pouco tarde decidimos por ver um filme francês chamado "Comédia do Poder" que logo depois descobri ser um título inapropriado - o correto deveria ser A Embriaguês do poder mas tudo bem. Sobre o que é o filme? Bom, é a história, baseada em fatos, dessa juíza francesa que se empenha em desvendar e punir os culpados por uma séries de desvios de verbas públicas. Começa prendendo um empresário, o melhor personagem do filme na minha opinião, e depois vai aumentando o escopo da investigação; claro que ela começa a ser ameaçada e tentam tirá-la do caminho mas obviamente isso não funciona e ela leva todo mundo pra corte. Parece familiar não? Pelo menos a história de desvio de verbas? É onde concordo com a crítica, que disse que esse filme já devia ter sido feito por aqui a tempos, o que faz bastante sentido.
Agora uma coisa mais interessante não é que ela leva os criminosos para a corte mas o que acontece com ela nmo processo: enquanto sua carreira como juíza levanta vôo vê-se um declínio, um desmoronamento completo em seu casamento. É claro que o processo não começa com o novo caso mas esse certamente foi um catalisador. A sensação que se tem no final da película é que tudo não lhe serviu de nada. Tanto que toma um caminho bastante coerente que eu não vou falar aqui pra não estragar pra que quiser ver o filme... bom , como nibguém vai ver mesmo eu digo: ela joga pro ar, manda a merda mesmo, diz bem assim: 'Eles que se virem' ou algo assim.
De qualquer maneira eu não achei um filme dos melhores não. Foi difícil me prender na cadeira e eu bocejava um bocado.

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sexta-feira, agosto 03, 2007

Volta às aulas

As aulas na faculdade recomeçaram nessa semana e ao me ver lendo uma
das garotas da sala me manda um "já tá estudando?"
Mas que merda é essa?
Acho que é uma das coisas, talvez A coisa que mais me enoja no ensino
superior: essa visão secundarista da coisa toda.
Como esse pessoal pretende se formar com um mínimo de decência me assombra.

quarta-feira, julho 04, 2007

Herança

Uma amiga resolveu desistir de dar aulas para abrir um Pet Shop (ou seria uma avícula? Não importa) e ela me deixou um monte de livros. Na verdade é um monte de brinde de editoras que eu vou dar um fim assim que possível mas vou manter alguns que pertencem a coleção Penguim Popular classics. São eles:
The Last of the Mohicans, Macbeth, The Adventures of Sherlock Holmes, Jane Eure, Dracula, Ghost Stories, The Secret Garden, Poe's Selected Tales e um que não é da coleção, The Bourne Identity de Robert Ludlum.
Em alguns anos eu os leio todos.

terça-feira, junho 19, 2007

E o fim do mundo já tem data.

Hoje saiu na Folha uma nota sobre as profecias de Isaac Newton sobre o apocalipse. Documentos guardados em Israel vieram a público e dizim que o mundo teria seu fim em 2060. O interessante era o comentário atribuído ao próprio Newton segundo o qual pessoas fantasiosas acabavam por desacreditar as escrituras.
Essa notícia é coisa velha na verdade e me espanta que a folha a mostre agora mas isso não interessa tanto; o que interessa é a "revelação" de que Newton não era apenas um "cientista", também exercendo estudos em teologia e alquimia, o que desconstroe uma série de concepções sobre o que é esperado como comportamento adequado a um homem de ciências. Os documentos ainda revelam que Newton era um grande crente (tem alguma tradução melhor pra believer?) e isso é um certo tapa na cara de muita gente, eu acho.
Saiba mais sobre os documentos

sábado, junho 16, 2007

Feminilidade

Ultimamente meu interesse pela Psicanálise redespertou e ando lendo um bocado de coisas. O Brasil tem alguns psicanalistas bastante famosos como o Jurandir Freire Costa e o Joel Birman, além do Calligaris que escreve pra Folha e que, a pesar de não se brasileiro, é como se fosse.
Bom, tenho agora na pratileira um livro do Birman chamado "Mal-estat na atualidade", composto de uma série de ensaios sobre a pós-modernidade e a Psicanálise. Acabo de ler um chamado "A Sustentável Levesa do Analista" onde discute o conceito de feminilidade de um jeito que não tinha visto até então.
Para ele a feminilidade não tem nada a ver com ser sensual ou qualquer coisa desse tipo. Tem sim a ver com a impotência. Mas como assim? Bom, para a Psicanálise a importância do falo é incontestável mas o que é o falo senão o poder, a capacidade de agir sobre o meio, o controle? O feminino é constitutivamente destituído do falo só o conseguindo por meio indireto pela sedução do homem ou pela maternidade. A feminilidade, portanto, é caracterizada pela total destituição de poder. É dessa feminilidade que todos fugimos; afinal como nos sentimos quando não estamos com o controle da situação? Que sensação experimentamos quando nos vemos impossibilitados de impor nossas vontades? Essa feminilidade causa ojeriza mesmos nas mulheres, em sua luta constante pela aquisição de novos espaços, ou mesmo em movimentos de "redescoberta do poder feminino". Isso me lembra a capa de um livro que vi esses dias: "Pense como Homem e conquiste os Seu."

Ask a Ninja

Taí uma das coisas mais engraçadas que eu vi na internet nos últimos tempos. Ask a Ninja é um podcast apresentado por um ninja que responde perguntas de tipos variados desde "o que é podcasting?" a "quais são suas menos favoritas últimas palavras?" O ninja já está com uma fama considerável com seus quase 50 episódios, ganhando um Webby Awards, entrevistando artistas e até participando de episódios de Myth Busters.
Dá uma olhada e me diz o que acha.

quarta-feira, junho 13, 2007

Why can't women be like a man?

Com uma certa frequência eu costumo rever My Fair Lady. Eu adoro as músicas e a gracinha da Hepburn mas uma coisa eu ainda não havia percebido: O professor Higgins nunca realmente ama Eliza.
Tá, tá, se você já leu a peça do Shaw, Pigmalion, de onde o musical é adaptado, percebe isso eventualmente- afinal, o próprio autor afirma que eles nunca ficam definitivamente juntos, já que ela se casa com Freddy e passa a sustentá-lo posto que o mesmo é um grande banana. Mais tarde ela e o professor se tornam amantes mas nunca ficam juntos de verdade.
Agora deixa eu explicar por que ele não ama Eliza. Pra começar eu preciso falar um pouco sobre o conceito de Narcisismo. Freud usa o mito de Narciso para falar de uma característica normal no infante onde esse é o centro do mundo, o receptáculo de toda a energia libidinal. Essa condição se institui, a grosso modo, a partir da relação com a figura materna transforma o filho/a no phallus que ela, enquanto mulher, não possui naturalmente. Podemos perceber isso quando a mãe chama o filho de "meu tesouro", por exemplo e quando ela se coloca acima do homem por ser mãe. A maternidade possibilita a essa mãe um poder social considerável.
Bom, no filme a relação do professor com a mãe não parece sustentar o diagnóstico mas eu ainda preciso trabalhar nisso. Continuando, o narcisismo é uma etapa natural e esperada dentro do desenvolvimento psíquico. Em dado momento essa etapa dá lugar, depois da intervenção paterna que coloca o infante no lugar a que pertence, principalmente durante a fase fálica no processo edípico, à relação Eu-Outro como conhemos, perpassada pela lei. Entretanto o narcisismo pode perdurar e instituir-se sobre a lei da alteridade, levando para a vida adulta as carcaterísticas da relação com a mãe em que o sujeito é próprio falo.
Algumas características do narcisista são a fantasia de onipotência, onde o sujeito sente-se capaz de tudo, praticamente um deus sobre a Terra, a negação da diferença, já que a própria existência diferença diminui seu status enquanto eu-mundo ,a busca de pessoas reforçadoras que confirmem sua posição, o pensamento binário, onde tudo que o sujeito representa é o bom e todo o resto o mal, entre outras coisas.
Pensemos agora no que o filme nos dá. Em primeiro lugar o ódio de Higgins a qualquer jeito diferente de se usar a lingua inglesa que não a que ele mesmo usa já pode caracterizar alguns dos comportamentos citados, podemos ainda acrescentar algumas canções como "Let a woman in your life" e "Why can't women be like a man?" para reforçar nossa posição. Certamente a ilusão de onipotência é óbvia nos bastando a própria empreitada a que se propõe, passar a vendedora de flores por uma duquesa no baile da embaixada, que não era o que Eliza queria, diga-se de passagem. Higgins tem tanta fé em seu poder que arrisca a vida da pobre moça sem pestanejar.
Quanto a pessoas reforçadoras, Pickering é um puxa-sacos de marca maior, veio da India para encontrar Higgins, que trata de trazê-lo para a própria casa e não se cansa dos elogios que recebe do pobre coronel. Um momento bem interessante é a canção "Indeed you did" onde reconhece a grande habilidade de Higgins que se vangloria após a exibição na embaixada enquanto Eliza se apaga na sala. Ms. Pierce, a governanta, também está lá para isso.
Avancemos um pouco mais; outra caracterítica é a busca de objetos que o completam, que lhe faltam e que garantirão a perfeição do eu. Ora, ele só realmente olha para Eliza quando esta consegue fazer o que lhe pedem (os motivos de Eliza podem ser analisados em outro momento). Agora por que ele se importa com Eliza? Justamente por que ela representa seu próprio poder. É a prova de sua onipotência. Por isso pergunto: o professor se apaixona pela florista? Obviamente que não. Ele ama só a si mesmo refletido na pobre Eliza.
Faz sentido pra vocês? Estou realmente tendendo a psicanalisar mais a fundo os outros personagens chave de My Fair Lady, a própria Eliza e, melhor ainda, o pai dela Alfie.

There she blows!

Finalmente terminei de ler Moby Dick. Me leou um ano mas acabou; não que o final seja uma coisa grandiosa, muito pelo contrário mas eu gostei bastante. Acho que o ponto é mostrar como o Homem (Ahab) é um cocozinho diante da fúria da natureza.
O engraçado é que, por algum motivo que verdadeiramente desconheço, sempre achei histórias sobre o mar fascinantes. Conrad, Hemingway, London... todos me prendem com facilidade. Anos atrás a cultura exibia esse seriado chamado "As Viagens do Mimi" sobre um bando de pesquisadores num barco velho que acabam se dando mal algumas vezes. Devia ser alguma coisa da BBC ou uma produção francesa - não me espantaria - but I digress. Eu adorava aquele negócio. Pena que eu deva ser o único que assistiu aquilo.

quarta-feira, maio 30, 2007

And counting

finalmente tá acabando o semestre. Eu estou quase entrando em parafuso pela quantidade de coisas que tenho que fazer. As aulas e a faculdade estão acabando comingo por uma dificuldade imensa que tenho de me gerenciar. Já tomei algumas brocas sobre isso ultimamente. A última foi ontem. Leveu um puxão de orelha da supervisora na faculdade por uma certa inércia minha. O pior é que não tem desculpa. Eu sei que sou culpado e que é irrelevante a razão para meus atrasos. O fato de que meus atrasos estão prejudicando outros é o que realmente importa. que bom que está acabando esse semestre, assim posso me reorganizar.

segunda-feira, maio 14, 2007

Home-aranha

Não gostei. Enough said.

sábado, abril 07, 2007

Long time no see

Ontem ví meu ex-coordenador. Um cara que considero um bom amigo e um modelo de professor a ser seguido. Conversamos sobre muitas coisas mas uma coisa que me deixou especialmente triste foi saber sobre sua mãe. Ela tem Alzheimer em estágio terminal e eles não sabem quando ela vai falecer, só que pode ser a qualquer momento. Esse tipo de morte eu não desejo a ninguém. Ver a pessoa partir aos poucos, sabendo que não há nada que se possa fazer é muito assustador. Ví o que aconteceu com meu avô, diabético, meses antes de morrer: teve a perna amputada aos poucos e a força de viver se esvaía nitidamente. Não podia olhar pra ele. Não tinha forças para tanto e acho que isso só foi pior para ele. Sinto muito por meu amigo.

terça-feira, abril 03, 2007

Só sobrou uma

Não sei se já tinha falado sobre isso mas há um tempo apareceram quatro filhotes de gato aqui em casa. Minha mãe queria botar pra fora mas eu não deixei e acabei adotando. Dois dias depois dois deles sumiram. Devem ter sido levados depois de sair do quintal e me sobraram duas ruivas. Uma graça.
Na última quarta-feira o Bull Terrier do vizinho pegou ela e a machucou feio. Tentamos tratar, não sabendo da real gravidade do ferimento, mas ela amanheceu morta ontem. Eu só soube quando cheguei em casa a noite e foi um baque na verdade. Eu posso não ser a pessoa mais afetuosa com outras pessoas mas adoro animais e essas gatinhas receberam um bocado do meu amor.
Eu tenho um certo problema em enfrentar a morte como todo mundo. Na minha versão do luto não há nenhum sinal exterior. Eu até levo a vida numa boa por um tempo mas o sentimento da perda eventualmente me acha. Eu só consegui chorar a morte de meu avô um ano após sua morte, e o fiz enquanto dormia. Pode não ser o jeito mais saudável de lidar com isso mas é como faço e acredito que de uma hora para outra, um dia desses eu vou chorar por minha gatinha.

quinta-feira, março 01, 2007

Pumpin' up

Uma das conversas mais estranhas que você vai ouvir numa classe com 30 mulheres é sobre silicone. Como você se sentiria ouvindo uma conversa assim:
- Você acredita que ele me sugeriu por 240?
- Ah, eu acho que cabe sim.
ou
- Ah, a minha terapeuta era seca. Aí colocou e ficou parecendo duas laranjas; ficou horrível.
ou ainda
- Ah mas e se você quiser ter filhos?
- Aí eu penso, mas eu só vou ter filho daqui uns quinze anos, se tiver.
Welcome to the twilight zone.

sábado, fevereiro 24, 2007

There and back again

Uns anos atrás eu trabalhava na Paulista, numa empresa de RH. Eu
digitava CVs o dia todo. Era pra ser um estágio em Psicologia mas me
serviu de absolutamente nada. Contudo eu sempre gostei de trabalhar na
Paulista; os prédios, os bares, os bancos, os parques, os hippies.
Tudo na Paulista tem um ar diferente. há uma energia especial correndo
por aquele lugar. Sempre que caminho por lá me sinto repleto de algo,
talvez alguns sonhos se alimentem disso. O ponto é que agora eu volto
pra Paulista. Eu trabalho agora na Seven que fica do lado do Espaço
Unibanco, lá na Augusta e hoje mesmo depois de uma aula de quatro
horas eu não me sentia cansado e andando pela calçada atrás de caixa
eletrônico eu praticamente podia sentir aquele pulsar de que gostava
tanto anos atrás. Ciclos...

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Flags of Our Fathers


Acabei de voltar de uma sessão do filme do Clint "Dirty Harry"
Eastwood, Conquista da Honra. Ainda falta ver o Cartas de Iwo Jima mas
adorei o primeiro. Não é um filme de guerra comum, isso pode se dizer.
Dessa vez o homem da Magnum .44 põe em discussão essa papagaiada toda
de ser herói e sobre mudar as coisas com a guerra e tal e acho que
consegue provar seu ponto. Mas esse não é o ponto aqui na verdade. Tô
escrevendo pra dizer que sempre fui um fã de filmes de guerra, desde
os tempos pré-Inter-Cine onde eu assistia a reprises infinitas de Os
Doze Condenados e até um filme sobre os pilotos na primeira guerra,
acho que se chamava Cruz Azul ou algo assim. Não sei por quê sou tão
fã desses filmes talvez seja pelo aspecto humano explorado neles.
Filmes de guerra quase nunca são sobre guerra. A maioria das vezes é
sobre qualidades humanas que afloram em situações de estresse. Forças
retiradas do fundo de algum lugar para superar desafios. Acho que é
por isso. É, talvez seja por isso. Ou talvez eu só tenha uma grande
vontade de sair por aí com um rifle... We might never know.

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

I know, I know, I know...




Lagumas vezes uma música simplesmente entra na minha cabeça e ela fica lá por muuuuuito tempo. Eu a ouço todo dia e até consigo várias versões dela. Dessa vez é Ain´t No Sunshine de Bill Withers. O mais interessante é que eu acabo ouvindo essa música em muitos lugares, até na tv. O que pega é que essa música é um clássico do Black Music americano e já foi gravado e regravado uma porção de vezes e apareceu em filmes e séries. Aparece em Notting Hill com Hugh Grant e Julia Roberts e até em Fresh Prince e My wife and kids.
Bom, pra resumir a letra diz que o não existe sol quando ela não está com o cara e que ele mal vê a hora dela chegar. É piegas mas é lidjiu.

ain't no sunshine when she's gone
it's not warm when she's away
ain't no sunshine when she's gone
and she's always gone too long any time she goes away

wonder this time where she's gone
wonder if she's gone to stay

ain't no sunshine when she's gone
and this house just ain't no home anytime she goes away

and i know i know i know i know i know ...

yeah, i oughta leave the young thing alone
but ain't no sunshine when she's gone

ain't no sunshine when she's gone

only darkness every day

ain't no sunshine when she's gone
and this house just ain't no home
any time she goes away

any time she goes away (3x)

Veja o vídeo

terça-feira, janeiro 30, 2007

Don´t don´t don´t don´t you cry...

Uma das coisas que me fazem sentir particularmente impotente é ter pessoas chorando perto de mim. Hoje, na volta pra casa, tinha uma moça chorando do meu lado. Eu me pego pensando "porque diabos ela tá chorando?", "rompeu com o namorado?","perdeu o emprego?", "alguém morreu?", "tá com cólica?" NOfim, eu só olho pro outro lado e continuo a fazer o que quer que estivesse fazendo.

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Janeiro tá indo e fevereiro tá vindo.


Acho que a imagem diz tudo né...

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Good enough

Numa ida ao Wal Mart com a Marli eu encontrei no caixa o DVD dos
Goonies por 15 reais e sem pansar duas vezes o comprei. É o tipo de
filme que eu gosto de ter em casa; talvez por uma certa nostalgia.
O negócio bacana é que tem uns extras bem bacanas (nada como as edições
de luxo, é claro) como o videoclip de Goonies Are Good Enough
com a Cindy Lauper. Claroque você sabe de que música eu tô falando mas você já viu o clipe? É muito bom. É uma historinha em duas partes (duas versões do vídeo na
verdade, já que a música é a mesma). Aparecem atores que participaram
do filme e de outros clipes dela como "Girls Just Wanna Have Fun".
Bom, clica aí.

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Janeiro é foda

Acabei de voltar da Ambev onde meus alunos me disseram em cima da hora
que tinham uma reunião e não poderiam ter aula. Oh, Bem. Retorno para
a escola e ouço a ligação da aluna do outro grupo para qual darei aula
em alguns minutos e - SURPRESA - Ela não vem. Tentamos ligar pro
outro mas ninguem atende. OH DEUS!

quarta-feira, janeiro 03, 2007

A vida como ela é: Por Jack Bauer

O pessoal da revista Squire entrevistou uma porção de celebridades e o
único persnagem fictício foi nosso amigo Jack Bauer. Essas são suas
opiniões sobre a vida.

Fuck diplomacy.

Actions speak louder than words. Though shouting can also be effective.

If you shoot a man's wife in the knee and he still doesn't give you
the information, he's bad.

Revenge is the cruelest trick. I've seen it taken out on others, I've
been victim to it, I've even done it myself. But it doesn't change
anything, and it doesn't bring comfort.

Trust is the key to survival. And by trust, I mean getting out of the
way and letting me do what I need to do.

The only thing harder than racing to stop a madman from releasing a
deadly virus that will kill thousands of people is doing it while
simultaneously trying to kick heroin.

I've been beaten, kidnapped, gassed, and shot at, but the most
terrifying thing I've ever been through was facing my daughter after I
made her believe I was dead.

I eat a lot of bananas. They're a good source of vitamin B and
potassium. They're also easy to take on the move.

Love is a privilege.

If you have to trust someone, make it a quirky computer genius.

If I say "dammit," either something bad just happened, something bad
is about to happen, or I'm going to do something drastic.

Any man can make a mistake. It's what he does to remedy that mistake
that shows his character.

You better know who you are before you go undercover. If you don't,
you could easily lose yourself.

Always carry at least one spare fully charged cell-phone battery.

So many times when I thought there was no more time, there was.

When interrogating a suspect, I've often found it effective to ask the
question loudly and repeat it several times.

Remember, terrorists use the phone as much as we do.

In the event of a highway landing, always fasten your seat belt and
return your chair and tray table to their upright and locked
positions.

It's all key cards and thumb drives these days.

If the president of the United States ever orders you to shoot your
boss in the head at point-blank range in cold blood, take a deep
breath, ask God to forgive you, and just do it.

Without conscience, a man becomes his worst enemy.

Sometimes it's necessary to create a believable diversion, even at the
risk of others thinking you're an asshole.

A cell phone can sometimes be used to activate a secondary detonator
on a terrorist's explosive vest regardless of how many minutes are
left on your plan.

Dead terrorists can often be effectively used as human shields. So can
live ones.

Bureaucrats want results but never want to get their hands dirty.

The safety of the people I love is worth any sacrifice. Even their trust.

Some people don't deserve to die, but that's not my call.

Serbs have a different word for everything.

If you don't have a Taser gun, the wires from a lamp will deliver the
current needed to shock your subject just enough to get him to give up
the information you need without doing any permanent damage.

Sometimes you have to do the wrong thing for the right reasons.

You can't save everyone.

If you see me running down the street, it's probably a good idea to take cover.

Don't piss off the Chinese.

--
[]´s
Edgar
ydiarom.blogspot.com

sábado, dezembro 30, 2006

Happy Holidays

HO!HO!HO!
Bom, o Natal já passou mas eu achei esse video de Natal da Fox no estilo 24 Horas. Se você é fã, vale a pena.

Clique aqui.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Se Papai Noel existe...

Hoje eu fui pagar uma conta no Bradesco e vi Papai Noel na fila.
Sério, barriga de gelatina, barba branca e óculos quadrados. Só não
tava com a roupa vermelha - parecia mesmo um Papai Noel a paisana, com
calça jeans e camisa de flanela. Não sei se eu era o único que tava
olhando mas, ei, não se vê esse tipo de coisa todo dia, não é mesmo?
Quando você vê uma coisa dessas te dá meio que uma visão diferente do
Natal.
Ele devia ser cliente Prime, pelo menos. Ninguém respeita o status do cara.