Retrato da semana dos namorados
Hoje no caminho para a estação do metrô entrou um senhor de uns 40 e poucos anos visivelmente bêbado mas isso não é o mais importante. O que me chamou a atenção foi a história que o próprio diabo repetia no meio de seu fluxo de pensamento irrefreável. Aparentemente sua esposa havia morrido na mesa de cirurgia, hemodiálise se não me engano, e até onde entendi sua mente foi dar um passeio depois disso. Ele repetia coisas como "Deus é pai não é padrasto", "O senhor não se preocupe", "Tudo certo, nada consta" entre outras coisas típicas do pensamento obsessivo, desencadeado pelo trauma da perda da esposa depois de ter recebido do médico as frases acima. Seria ele incapaz de lidar com o luto? Teria sua mente se desfacelado com o impacto? Quanto tempo até sua mente voltar do "almoço"?
2 Pitaco:
É foda sofrer por amor. Tá certo que não é a pior coisa do mundo, passar fome, frio, abandono da família são coisas muito piores, mas a veradade é que quando um homem ama de verdade, com muita intensidade, sua vida pode levar alguns meses (ou anos) para se recompor do baque que o término do relacionamento provoca. Nestes cinco anos de facul, cansei de ver aquela faculdade totalemnte vazia quando o dia dos namorados caía em dia semana. Só estavam na facul os solteiros, e destes só quem estava próximo da "DP". Nõa é o fim do mundo, mas que é um cú passar este dia sozinho, ah isso é, principalemnte se vc é obrigado a sair de casa e se deparar com milhares de casais aos amassos na rua, no metrô, nos pontos de ônibus, os entregadores de flores...
Ainda bem que este ano foi diferente comigo...rs*
Isso se chama inveja. É a única explicação racional q eu consigo tirar desse tipo de sofrimento. Mas acho q o sofrimento do cara não tinha realmente a ver com paixão ou coisa do tipo. A ligação entre os dois devia ser realmente forte e de alguma duração. Mas, what can we do?
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